Prevalência de 2,7 a 20% na população.
Causa comum de dor no ombro com tendência à resolução espontânea.
Ocorre por depósitos de cristais de hidroxiapatita nos tendões do ombro, sobretudo, no tendão supraespinhoso.
35% dos casos são sintomáticos e ocorre mais em mulheres, entre 30 e 60 anos.
A maioria dos casos é idiopática, mas pode ter relação com patologias endocrinológicas. Na sua patogênese, a doença passa por 03 estágios, sendo os períodos de formação e de reabsorção dos cristais, que ocorrem na fase de calcificação, os mais sintomáticos.
Raio-X e ecografias são úteis e a RNM confirma o diagnóstico e auxilia ao afastar outras patologias, como rupturas do manguito rotador.
Inicialmente, o tratamento deve ser conservador, baseado consistindo em analgésicos, AINEs, compressas de gelo e fisioterapia. Para os pacientes que não respondem a estas medidas, há outras possibilidades, como terapias de ondas de choque, punção guiada por ecografia (barbotagem) e ressecção artroscópica, a qual é considerada o tratamento cirúrgico de eleição.