Quedas em crianças são muito comuns e as fraturas do cotovelo ocorrem com muita frequência.
São mais comuns dos 05 aos 10 anos, com pico de ocorrência aos 06 anos.
As fraturas podem acometer os côndilos (medial ou lateral), os epicôndilos (medial ou lateral) ou a cabeça do rádio. Contudo, a fratura supracondiliana é a mais frequente.
Clinicamente, há dor intensa e deformidade característica em "S" , podendo haver edema e equimose local. Em alguns casos, lesões neurovasculares podem estar relacionadas, como dos nervos radial, mediano e ulnar e, mais raramente, da artéria radial.
Estas fraturas são classificadas por Gartland em 04 tipos, sendo que o tipo I (sem desvio) é o único passível de tratamento incruento (conservador). As demais são tratadas cirurgicamente.
Esta lesão é vista como uma urgência ortopédica e sua cirurgia deve ser breve.
Geralmente, a técnica cirúrgica é a redução fechada da fratura e a fixação com fios metálicos (Kirschner). A redução aberta é restrita aos casos irredutíveis.
Estes fios são provisórios e removidos em 04 semanas.