LEGG-CALVÈ-PERTHES
A doença de Legg-Calvé-Perthes (LCP), a qual foi descrita por três diferentes autores (americano, francês e alemão) ainda permanece um enigma para o ortopedista, seja com relação à causa, à maneira como ela evolui e, sobretudo, quanto ao tratamento.
Considerando-se a história natural da patologia, cerca de 60% dos pacientes evoluem satisfatoriamente sem problemas futuros. Em torno de 20% dos casos necessitam de tratamento, havendo bons resultados quando manejados de forma adequada. Nos demais 20%, os resultados são insatisfatórios com relação à forma e à congruência da cabeça femoral, qualquer que seja o tratamento instituído.
A patologia caracteriza-se por uma necrose asséptica da epífise femoral proximal, sem uma causa plenamente estabelecida. Tem evolução auto limitada e poderá curar com alterações mecânica no formato da cabeça do fêmur.
É mais comum em meninos, da raça branca e, geralmente, é unilateral com maior acometimento no lado esquerdo. 80% dos casos ocorrem entre 4 e 8 anos de idade.
Clinicamente, há uma dor insidiosa que alivia ao repouso (face anteromedial da coxa e irradiação para o joelho), além de claudicação e restrição da abdução e da rotação interna.
A radiografia é o exame clássico para confirmar o diagnóstico, embora falhe em mostrar a fase inicial da doença. Em casos duvidosos e com raio-x normal, poderão ser realizados ressonância nuclear magnética e/ou cintilografia óssea que são capazes de detectar alterações em estágios mais precoces.
Historicamente, as formas de tratamento mais utilizadas envolvem a eliminação da carga, uso de várias modalidades de órteses ou aparelhos gessados em abdução. O objetivo central do tratamento é aliviar a carga / pressão sobre a cabeça do fêmur e centralizá-la.
O tratamento desta patologia é bastante controverso e sofre bastante influência da experiência pessoal do médico. Não existe consenso para o melhor momento para indicação cirúrgica. Geralmente, são feitas osteotomias no fêmur e/ou no acetábulo. O tratam
Considerando-se a história natural da patologia, cerca de 60% dos pacientes evoluem satisfatoriamente sem problemas futuros. Em torno de 20% dos casos necessitam de tratamento, havendo bons resultados quando manejados de forma adequada. Nos demais 20%, os resultados são insatisfatórios com relação à forma e à congruência da cabeça femoral, qualquer que seja o tratamento instituído.
A patologia caracteriza-se por uma necrose asséptica da epífise femoral proximal, sem uma causa plenamente estabelecida. Tem evolução auto limitada e poderá curar com alterações mecânica no formato da cabeça do fêmur.
É mais comum em meninos, da raça branca e, geralmente, é unilateral com maior acometimento no lado esquerdo. 80% dos casos ocorrem entre 4 e 8 anos de idade.
Clinicamente, há uma dor insidiosa que alivia ao repouso (face anteromedial da coxa e irradiação para o joelho), além de claudicação e restrição da abdução e da rotação interna.
A radiografia é o exame clássico para confirmar o diagnóstico, embora falhe em mostrar a fase inicial da doença. Em casos duvidosos e com raio-x normal, poderão ser realizados ressonância nuclear magnética e/ou cintilografia óssea que são capazes de detectar alterações em estágios mais precoces.
Historicamente, as formas de tratamento mais utilizadas envolvem a eliminação da carga, uso de várias modalidades de órteses ou aparelhos gessados em abdução. O objetivo central do tratamento é aliviar a carga / pressão sobre a cabeça do fêmur e centralizá-la.
O tratamento desta patologia é bastante controverso e sofre bastante influência da experiência pessoal do médico. Não existe consenso para o melhor momento para indicação cirúrgica. Geralmente, são feitas osteotomias no fêmur e/ou no acetábulo. O tratam