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DISPLASIA DO QUADRIL

Displasia do desenvolvimento do quadril é um termo genérico que descreve uma ampla faixa de anormalidades anatômicas do quadril de natureza congênita ou desenvolvidas nos primeiros meses de vida da criança. Antigamente, era conhecida como luxação congênita do quadril.
Denota uma anormalidade no tamanho, na morfologia, na orientação anatômica ou na organização da cabeça femoral, na cavidade acetabular ou em ambos.
Aproximadamente um em cada 1.000 recém-nascidos poderá nascer com o quadril luxado e cerca de 10 em 1.000 com o quadril subluxado (instável).
Os fatores de risco incluem: sexo feminino, raça branca, primiparidade, mãe jovem, apresentação pélvica ao nascimento, história familiar, oligohidrâmnio, recém-nascido com maiores peso e altura e com deformidades nos pés ou na coluna vertebral.
O quadril esquerdo é o mais afetado (60%) e 20% dos casos são bilaterais.
O exame do quadril do recém-nascido é rotineiro e realizado nos primeiros dias da vida. Existem manobras (Barlow e Ortolani) do exame físicos que são, altamente, sugestivas para o diganóstico.
Nos primeiros meses de vida, são discretos os sinais a patologia (limitação de abdução, encurtamento membro, alterações de dobras / pregas cutâneas).
O raio-x tem valor limitado na confirmação diagnóstica nos recém-nascidos, pois as epífises femorais proximais não estão ossificadas até 4 a 6 meses de vida. Neste período, o método de imagem de escolha é a ultra-sonografia (método de Graf).
O tratamento é desafiador tanto para o ortopedista pediátrico como para o generalista. Os objetivos do tratamento incluem o diagnóstico o mais precocemente possível, a redução da articulação e a estabilização do quadril em uma posição segura.
A conduta terapêutica vai ser guiada pela idade no momento do diagnóstico. Quanto mais cedo o diagnóstico, melhores resultados finais. Quanto maior a idade, maior a complexidade do tratamento.
O tratamento varia desde o uso do aparelho suspensório de Pavlik (foto), meios de tração, gessos até procedimento cirúrgicos (redução aberta, osteotomias femoral e acetabulares).
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